A Endometriose acomete cerca de 10% da população feminina, sendo mais comum nas mulheres com fluxo menstrual intenso e com história familiar da doença
A endometriose superficial atingirá 70% dos casos, 15% serão profunda e 15% endometrioma. É fundamental ressaltar que exames de imagem não farão diagnóstico da endometriose superficial ou peritoneal. Portanto, não devemos solicitar ultrassom ou ressonância de rotina na busca pelo diagnóstico deste doença.
Como endometriose está relacionada a dor pélvica ou infertilidade e essas manifestações clínicas não estao associadas com o estagiamento da doença, devemos sempre prestar atenção na sintomatologia e nos fatores de risco.
Assim, mulheres com mais de 35 anos, tentando gestar há mais de 6 meses e com algum exame como histerossalpingografia ou espermograma do parceirco alterados nos fazem pensar em um tratamento mais agressivo.
Nem todas mulheres com endometriose serão inférteis ou terão dor crônica, mas é uma doença que deve sempre ser investigada naquelas com dificuldade para gestar ou que apresentem dor.
Também é importante ressaltar que mulheres com endometriose e dificuldade para gestar não devem usar o bloqueio ovulatório como estratégia de tratamento para a doença. Elas devem seguir a investigação para infertilidade normalmente.